Clínica CIBLE https://clinicacible.com.br Cible Especialidades Médicas Sat, 24 Aug 2024 13:45:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://clinicacible.com.br/wp-content/uploads/2022/06/cropped-favicon-clinica-cible-32x32.jpg Clínica CIBLE https://clinicacible.com.br 32 32 Crioablação Deve Ser Considerada para tratar nódulos benignos na Tireóide? https://clinicacible.com.br/crioablacao-nodulos-benignos-tireoide/ https://clinicacible.com.br/crioablacao-nodulos-benignos-tireoide/#respond Sat, 24 Aug 2024 13:18:48 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3573 Neste vídeo oferecido pela Sociedade Latino-Americana de Tireoide (Latin American Thyroid Society – LATS) no mês de maio de 2024 e voltado para médicos especialistas no tratamento das doenças da tireoide, o Dr. Ricardo Freitas foi convidado para apresentar os fundamentos do tratamento de nódulos benignos da tireoide por crioablação, uma alternativa minimamente invasiva ainda […]

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Neste vídeo oferecido pela Sociedade Latino-Americana de Tireoide (Latin American Thyroid Society – LATS) no mês de maio de 2024 e voltado para médicos especialistas no tratamento das doenças da tireoide, o Dr. Ricardo Freitas foi convidado para apresentar os fundamentos do tratamento de nódulos benignos da tireoide por crioablação, uma alternativa minimamente invasiva ainda em caráter de pesquisa. A crioablação, que utiliza temperaturas extremamente baixas para destruir tecido patológico, oferece uma opção segura e eficaz para aqueles que buscam alternativas à cirurgia tradicional.

Este vídeo é essencial para médicos endocrinologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço que desejam expandir seu conhecimento sobre as opções de tratamento disponíveis.

Assista agora!

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Introdução à Crioablação: Uma Visão Moderna sobre Tratamento Minimamente Invasivo https://clinicacible.com.br/crioablacao-tratamento-minimamente-invasivo/ https://clinicacible.com.br/crioablacao-tratamento-minimamente-invasivo/#respond Sat, 24 Aug 2024 13:07:32 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3569 A crioablação, também conhecida como terapia por criocirurgia, é um procedimento médico que utiliza temperaturas extremamente baixas para destruir tecido doente. Essa técnica é frequentemente usada para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo tumores em órgãos como o fígado, rim e próstata, além de ser aplicada em alguns tipos de arritmias cardíacas. História da […]

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A crioablação, também conhecida como terapia por criocirurgia, é um procedimento médico que utiliza temperaturas extremamente baixas para destruir tecido doente. Essa técnica é frequentemente usada para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo tumores em órgãos como o fígado, rim e próstata, além de ser aplicada em alguns tipos de arritmias cardíacas.

História da Crioablação

A criocirurgia começou a ganhar destaque como uma técnica médica na segunda metade do século XX, anos 50 e 60. Seu desenvolvimento no final dos anos 90 acompanhou os avanços em tecnologia de imagem, que permitiram aos médicos visualizar com precisão a área de tratamento e aplicar o frio de forma controlada. Criossondas miniaturizadas foram desenvolvidas e o termo crioablação passou a ser utilizado, quando os procedimentos passaram a ser realizados pela Radiologia Intervencionista, sob orientação por imagens de tomografia computadorizada ou ultrassonografia. 

Como Funciona a Crioablação?

O procedimento de crioablação envolve o uso de sondas muito finas, conhecidas como criossondas, que são inseridas diretamente no tecido alvo sob orientação de ultrassom ou outro método de imagem. Essas sondas emitem gases extremamente frios, como argônio, que congelam o tecido patológico, destruindo as células doentes.

Aplicações Clínicas da Crioablação Guiada por Imagem

  1. Tratamento de Tumores Sólidos: Particularmente útil para pacientes que não podem ser submetidos a cirurgias convencionais. As indicações são inúmeras: tumores renais, hepáticos, pulmonares, ósseos, linfonodos cervicais, abdominais, torácicos, nódulos subcutâneos, mamários, são alguns dos exemplos com estudos disponíveis na literatura médica.

Benefícios da Crioablação

  • Minimamente Invasiva: Menos dolorosa e com recuperação mais rápida comparada à cirurgia convencional.
  • Precisão Elevada: Permite um tratamento direcionado que minimiza danos aos tecidos saudáveis circundantes.
  • Segurança e Eficácia: Taxas elevadas de sucesso em eliminar tecidos patológicos com complicações mínimas.

Considerações e Contraindicações

Apesar de seus muitos benefícios, a crioablação não é adequada para todos os tipos de tumores ou pacientes. Contraindicações incluem, mas não estão limitadas a certas localizações de tumor que possam afetar órgãos vitais ou nervos.

Estudos de Caso e Pesquisas Recentes

Pesquisas recentes destacam o sucesso da crioablação em diversos contextos clínicos, bem como estudos de caso que ilustram os resultados positivos e desafios do procedimento.

O tratamento de tumores nos ossos com técnicas guiadas por imagem tem sido realizado desde meados dos anos 2000. No Brasil, os primeiros relatos na literatura brasileira são de 2010 (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21170528/). Desde então, desenvolvemos linhas de pesquisa na área (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25552399/) para oferecer mais opções de tratamento para os pacientes com o cuidado em desenvolver técnicas de proteção para evitar complicações da técnica (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31997752/).

O Futuro da Crioablação

Os próximos avanços tecnológicos que podem ampliar as aplicações da crioablação e melhorar ainda mais sua eficácia e segurança incluem a associação de técnicas de tratamento como a cimentoplastia e a fixação percutânea com parafusos canulados, todas elas realizadas no mesmo tempo operatório e com mínimas incisões na pele, de até 0,5 cm, proporcionando uma recuperação rápida e permitindo a deambulação precoce no mesmo dia ou até no dia seguinte na maioria dos casos. Técnicas de imagem avançadas também aumentam a segurança dos procedimentos e o conforto dos pacientes.

Conclusão: Avaliando a Crioablação como uma Ferramenta Terapêutica

Em conclusão, embora dependa de uma infraestrutura de engenharia clínica sofisticada, a crioablação guiada por imagem é uma terapia bastante promissora que resulta em tratamentos menos dolorosos e que reduzem o desconforto pós-operatório, com resultados clínicos favoráveis no cuidado dos pacientes com câncer.

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Tratamento de tumores ósseos por ablação térmica: uma opção eficaz https://clinicacible.com.br/ablacao-termica-tumores-pulmonares/ https://clinicacible.com.br/ablacao-termica-tumores-pulmonares/#respond Sat, 24 Aug 2024 12:47:17 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3564 O tratamento de tumores ósseos tem sido tema de muitas pesquisas e avanços tecnológicos nos últimos anos. Uma das técnicas mais promissoras é a ablação térmica, que consiste em destruir as células cancerígenas por meio de aplicação de energias pelo calor ou pelo frio. Como resultado, os tumores são eliminados ou controlados, muitas vezes sem […]

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O tratamento de tumores ósseos tem sido tema de muitas pesquisas e avanços tecnológicos nos últimos anos. Uma das técnicas mais promissoras é a ablação térmica, que consiste em destruir as células cancerígenas por meio de aplicação de energias pelo calor ou pelo frio. Como resultado, os tumores são eliminados ou controlados, muitas vezes sem a necessidade de cirurgia ou de quimioterapia. Em outros casos, a ablação atua como tratamento complementar em conjunto com a radioterapia ou a quimioterapia.

A ablação térmica é uma opção de tratamento cada vez mais comum para pacientes com câncer nos ossos que não podem ser removidos cirurgicamente ou que não respondem à quimioterapia ou radioterapia. A técnica pode ser realizada por meio de várias modalidades, incluindo a radiofrequência, a crioterapia, o laser ou o micro-ondas. Cada uma dessas técnicas tem suas próprias vantagens e desvantagens, e é importante que o médico especialista escolha a melhor opção para cada paciente. O tratamento é realizado em ambiente hospitalar, em salas com equipamentos de imagem de alta tecnologia, como a tomografia computadorizada, a ultrassonografia ou a fluoroscopia / tomografia computadorizada de feixe cônico.

Embora a ablação térmica ainda seja uma técnica relativamente nova, os resultados iniciais são encorajadores. Estudos mostram que a ablação térmica substitui em muitos casos as medicações opióides, assim como a necessidade de radioterapia para controle da dor e mesmo as grandes intervenções cirúrgicas, com menos complicações e tempo de recuperação mais curto. Além disso, em muitos casos a ablação térmica pode ser realizada em caráter ambulatorial, o que significa que muitos pacientes podem voltar para casa no mesmo dia.

Fundamentos da Ablação Térmica de Tumores Ósseos

Definição e Princípios

A ablação térmica de tumores ósseos é um procedimento minimamente invasivo que utiliza o calor ou o frio para destruir as células cancerosas. A ablação pode ser realizada por meio de diferentes técnicas, como a radiofrequência, a crioterapia, o laser ou as micro-ondas. O objetivo da ablação térmica é preservar o máximo possível de osso sadio e eliminar o tumor, com o potencial de evitar a necessidade de outras terapias, como o uso de medicamentos para dor, a radioterapia ou a cirurgia.

Os princípios da ablação térmica são baseados na capacidade de algumas formas de energia de destruir as células cancerosas sem afetar o tecido saudável circundante. A energia é aplicada diretamente no tumor, aquecendo ou congelando as células cancerosas até que elas sejam destruídas. A ablação térmica é realizada com o auxílio de equipamentos de imagens de alta resolução, como tomografia computadorizada, a fluoroscopia / tomografia computadorizada de feixes cônicos e/ou o ultrassom, para garantir que a energia seja aplicada no local exato do tumor. Estes equipamentos de imagem fazem parte do dia-a-dia do trabalho do radiologista intervencionista, o médico especialista que atua nestas técnicas de tratamento por ablação térmica.

Tipos de Ablação Térmica

Existem diferentes tipos de ablação térmica que podem ser utilizados no tratamento de tumores ósseos: 

A radiofrequência é uma técnica que utiliza um gerador de corrente elétrica que emite ondas de rádio de alta frequência na ponta da agulha utilizada para o tratamento dos tumores. Estas ondas de rádio causam aquecimento em volta da ponta da agulha, o suficiente para destruir as células cancerosas. 

A crioterapia (ou melhor crioablação) é uma técnica que utiliza o argônio líquido para congelar e destruir as células cancerosas. O gás circula por dentro da criossonda e a mudança de pressão do gás durante a circulação causa o congelamento dos tecidos vizinhos à criossonda.

O laser utiliza luz de alta concentração e intensidade conduzida por uma fibra óptica inserida no tumor, a qual aquece e destroi as células cancerosas. 

As micro-ondas são uma técnica que utiliza ondas eletromagnéticas para aquecer as moléculas de água dos tumores e assim, destruir as células cancerosas.

Vantagens da Ablação Térmica

A ablação térmica de tumores ósseos apresenta diversas vantagens em relação à cirurgia invasiva. A ablação térmica é um procedimento minimamente invasivo em que se utiliza sondas através de microincisões na pele de até 2 milímetros. Em muitos casos pode ser realizada com anestesia local e sedação, sem a necessidade de internação hospitalar prolongada. A recuperação é mais rápida do que na cirurgia convencional, com menor risco de complicações e menor dor pós-operatória. Além disso, a ablação térmica preserva o máximo possível do osso sadio, evitando em muitos casos a necessidade de próteses ou enxertos ósseos. 

Em áreas de sustentação de peso (coluna ou cintura pélvica por exemplo) a associação com outros tratamentos é possível no mesmo procedimento, e o radiologista intervencionista pode inserir parafusos e resinas acrílicas (“cimento ósseo”) por incisões de até 5 mm na pele, fixando o osso preventivamente para evitar fraturas.

Em casos mais complexos, o trabalho conjunto com equipes cirúrgicas (ortopedia e neurocirurgia) fornece resultados melhores com a associação de terapias minimamente invasivas por radiologia intervencionista e cirurgia.

Planejamento e Execução do Tratamento

Avaliação do Paciente

Antes de realizar qualquer procedimento, é importante avaliar cuidadosamente o paciente para determinar a extensão do tumor e a melhor abordagem de tratamento. Isso pode incluir exames de imagem, como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas, bem como biópsias para determinar o tipo de tumor presente. A consulta pré-operatória com o radiologista intervencionista é fundamental nesta etapa, que inclui a orientação e aconselhamento do paciente e familiares, explicação do tratamento e compreensão da condução no pré-operatório e pós-operatório.

Preparação para o Procedimento

Antes do procedimento de ablação térmica sob sedação ou anestesia geral, é importante que o paciente esteja em jejum absoluto de 8 horas para evitar complicações anestésicas. Além disso, é importante que o paciente esteja devidamente posicionado junto ao equipamento de imagem para permitir a visualização das imagens do tumor de forma adequada durante o procedimento.

Monitoramento Intraoperatório

Durante o procedimento de ablação térmica, é importante monitorar cuidadosamente o paciente para garantir que o tumor esteja sendo tratado adequadamente e que não haja complicações. Isso inclui o uso de equipamentos de imagem em tempo real para garantir a precisão do procedimento, bem como monitoramento da respiração e dos sinais vitais do paciente.

Cuidados Pós-Procedimento e Acompanhamento

Após o procedimento de ablação térmica para tratamento de tumores ósseos, é importante seguir alguns cuidados para garantir uma recuperação adequada e prevenir possíveis complicações. Além disso, é necessário realizar um acompanhamento médico regular para avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis recidivas.

Manejo de Efeitos Colaterais

Durante o período pós-procedimento, é possível sentir algum desconforto na região tratada, como dor, inchaço ou hematoma. Esses sintomas geralmente desaparecem rapidamente ou mesmo em alguns dias, mas podem ser controlados com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo médico.

Em raros casos, podem ocorrer outros efeitos colaterais, como infecção ou sangramento. Caso isso ocorra, é importante entrar em contato com o médico imediatamente para receber o tratamento adequado.

Avaliação de Eficácia

O acompanhamento médico após o procedimento de ablação térmica é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis recidivas do tumor. Geralmente, são realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ou PET-CT, para monitorar o resultado do tratamento.

Caso seja detectada alguma recidiva ou persistência do tumor, o médico poderá indicar a realização de um novo procedimento de ablação térmica ou ainda, outras opções de tratamento, como quimioterapia, radioterapia ou cirurgia combinada.

É importante seguir todas as recomendações médicas e comparecer às consultas de acompanhamento para garantir a eficácia do tratamento e prevenir complicações.

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Tratamento de tumores ósseos por ablação térmica: uma opção eficaz https://clinicacible.com.br/ablacao-termica-tumores-osseos/ https://clinicacible.com.br/ablacao-termica-tumores-osseos/#respond Sat, 24 Aug 2024 12:34:00 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3561 O tratamento de tumores ósseos tem sido tema de muitas pesquisas e avanços tecnológicos nos últimos anos. Uma das técnicas mais promissoras é a ablação térmica, que consiste em destruir as células cancerígenas por meio de aplicação de energias pelo calor ou pelo frio. Como resultado, os tumores são eliminados ou controlados, muitas vezes sem […]

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O tratamento de tumores ósseos tem sido tema de muitas pesquisas e avanços tecnológicos nos últimos anos. Uma das técnicas mais promissoras é a ablação térmica, que consiste em destruir as células cancerígenas por meio de aplicação de energias pelo calor ou pelo frio. Como resultado, os tumores são eliminados ou controlados, muitas vezes sem a necessidade de cirurgia ou de quimioterapia. Em outros casos, a ablação atua como tratamento complementar em conjunto com a radioterapia ou a quimioterapia.

A ablação térmica é uma opção de tratamento cada vez mais comum para pacientes com câncer nos ossos que não podem ser removidos cirurgicamente ou que não respondem à quimioterapia ou radioterapia. A técnica pode ser realizada por meio de várias modalidades, incluindo a radiofrequência, a crioterapia, o laser ou o micro-ondas. Cada uma dessas técnicas tem suas próprias vantagens e desvantagens, e é importante que o médico especialista escolha a melhor opção para cada paciente. O tratamento é realizado em ambiente hospitalar, em salas com equipamentos de imagem de alta tecnologia, como a tomografia computadorizada, a ultrassonografia ou a fluoroscopia / tomografia computadorizada de feixe cônico.

Embora a ablação térmica ainda seja uma técnica relativamente nova, os resultados iniciais são encorajadores. Estudos mostram que a ablação térmica substitui em muitos casos as medicações opióides, assim como a necessidade de radioterapia para controle da dor e mesmo as grandes intervenções cirúrgicas, com menos complicações e tempo de recuperação mais curto. Além disso, em muitos casos a ablação térmica pode ser realizada em caráter ambulatorial, o que significa que muitos pacientes podem voltar para casa no mesmo dia.

Fundamentos da Ablação Térmica de Tumores Ósseos

Definição e Princípios

A ablação térmica de tumores ósseos é um procedimento minimamente invasivo que utiliza o calor ou o frio para destruir as células cancerosas. A ablação pode ser realizada por meio de diferentes técnicas, como a radiofrequência, a crioterapia, o laser ou as micro-ondas. O objetivo da ablação térmica é preservar o máximo possível de osso sadio e eliminar o tumor, com o potencial de evitar a necessidade de outras terapias, como o uso de medicamentos para dor, a radioterapia ou a cirurgia.

Os princípios da ablação térmica são baseados na capacidade de algumas formas de energia de destruir as células cancerosas sem afetar o tecido saudável circundante. A energia é aplicada diretamente no tumor, aquecendo ou congelando as células cancerosas até que elas sejam destruídas. A ablação térmica é realizada com o auxílio de equipamentos de imagens de alta resolução, como tomografia computadorizada, a fluoroscopia / tomografia computadorizada de feixes cônicos e/ou o ultrassom, para garantir que a energia seja aplicada no local exato do tumor. Estes equipamentos de imagem fazem parte do dia-a-dia do trabalho do radiologista intervencionista, o médico especialista que atua nestas técnicas de tratamento por ablação térmica.

Tipos de Ablação Térmica

Existem diferentes tipos de ablação térmica que podem ser utilizados no tratamento de tumores ósseos: 

A radiofrequência é uma técnica que utiliza um gerador de corrente elétrica que emite ondas de rádio de alta frequência na ponta da agulha utilizada para o tratamento dos tumores. Estas ondas de rádio causam aquecimento em volta da ponta da agulha, o suficiente para destruir as células cancerosas. 

A crioterapia (ou melhor crioablação) é uma técnica que utiliza o argônio líquido para congelar e destruir as células cancerosas. O gás circula por dentro da criossonda e a mudança de pressão do gás durante a circulação causa o congelamento dos tecidos vizinhos à criossonda.

O laser utiliza luz de alta concentração e intensidade conduzida por uma fibra óptica inserida no tumor, a qual aquece e destroi as células cancerosas. 

As micro-ondas são uma técnica que utiliza ondas eletromagnéticas para aquecer as moléculas de água dos tumores e assim, destruir as células cancerosas.

Vantagens da Ablação Térmica

A ablação térmica de tumores ósseos apresenta diversas vantagens em relação à cirurgia invasiva. A ablação térmica é um procedimento minimamente invasivo em que se utiliza sondas através de microincisões na pele de até 2 milímetros. Em muitos casos pode ser realizada com anestesia local e sedação, sem a necessidade de internação hospitalar prolongada. A recuperação é mais rápida do que na cirurgia convencional, com menor risco de complicações e menor dor pós-operatória. Além disso, a ablação térmica preserva o máximo possível do osso sadio, evitando em muitos casos a necessidade de próteses ou enxertos ósseos. 

Em áreas de sustentação de peso (coluna ou cintura pélvica por exemplo) a associação com outros tratamentos é possível no mesmo procedimento, e o radiologista intervencionista pode inserir parafusos e resinas acrílicas (“cimento ósseo”) por incisões de até 5 mm na pele, fixando o osso preventivamente para evitar fraturas.

Em casos mais complexos, o trabalho conjunto com equipes cirúrgicas (ortopedia e neurocirurgia) fornece resultados melhores com a associação de terapias minimamente invasivas por radiologia intervencionista e cirurgia.

Planejamento e Execução do Tratamento

Avaliação do Paciente

Antes de realizar qualquer procedimento, é importante avaliar cuidadosamente o paciente para determinar a extensão do tumor e a melhor abordagem de tratamento. Isso pode incluir exames de imagem, como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas, bem como biópsias para determinar o tipo de tumor presente. A consulta pré-operatória com o radiologista intervencionista é fundamental nesta etapa, que inclui a orientação e aconselhamento do paciente e familiares, explicação do tratamento e compreensão da condução no pré-operatório e pós-operatório.

Preparação para o Procedimento

Antes do procedimento de ablação térmica sob sedação ou anestesia geral, é importante que o paciente esteja em jejum absoluto de 8 horas para evitar complicações anestésicas. Além disso, é importante que o paciente esteja devidamente posicionado junto ao equipamento de imagem para permitir a visualização das imagens do tumor de forma adequada durante o procedimento.

Monitoramento Intraoperatório

Durante o procedimento de ablação térmica, é importante monitorar cuidadosamente o paciente para garantir que o tumor esteja sendo tratado adequadamente e que não haja complicações. Isso inclui o uso de equipamentos de imagem em tempo real para garantir a precisão do procedimento, bem como monitoramento da respiração e dos sinais vitais do paciente.

Cuidados Pós-Procedimento e Acompanhamento

Após o procedimento de ablação térmica para tratamento de tumores ósseos, é importante seguir alguns cuidados para garantir uma recuperação adequada e prevenir possíveis complicações. Além disso, é necessário realizar um acompanhamento médico regular para avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis recidivas.

Manejo de Efeitos Colaterais

Durante o período pós-procedimento, é possível sentir algum desconforto na região tratada, como dor, inchaço ou hematoma. Esses sintomas geralmente desaparecem rapidamente ou mesmo em alguns dias, mas podem ser controlados com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo médico.

Em raros casos, podem ocorrer outros efeitos colaterais, como infecção ou sangramento. Caso isso ocorra, é importante entrar em contato com o médico imediatamente para receber o tratamento adequado.

Avaliação de Eficácia

O acompanhamento médico após o procedimento de ablação térmica é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis recidivas do tumor. Geralmente, são realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ou PET-CT, para monitorar o resultado do tratamento.

Caso seja detectada alguma recidiva ou persistência do tumor, o médico poderá indicar a realização de um novo procedimento de ablação térmica ou ainda, outras opções de tratamento, como quimioterapia, radioterapia ou cirurgia combinada.

É importante seguir todas as recomendações médicas e comparecer às consultas de acompanhamento para garantir a eficácia do tratamento e prevenir complicações.

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Entendendo a Radiologia Intervencionista para o Tratamento de Tumores no Fígado https://clinicacible.com.br/radiologia-intervencionista-tratamento-tumores-figado/ https://clinicacible.com.br/radiologia-intervencionista-tratamento-tumores-figado/#respond Sat, 24 Aug 2024 12:15:50 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3558 Descubra como a radiologia intervencionista pode ser utilizada no tratamento de tumores no fígado, oferecendo procedimentos menos invasivos com recuperação mais rápida e menos riscos O Que é Radiologia Intervencionista? A radiologia intervencionista é uma subespecialidade médica em que o médico especialista utiliza técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), […]

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Descubra como a radiologia intervencionista pode ser utilizada no tratamento de tumores no fígado, oferecendo procedimentos menos invasivos com recuperação mais rápida e menos riscos

O Que é Radiologia Intervencionista?

A radiologia intervencionista é uma subespecialidade médica em que o médico especialista utiliza técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), para guiar procedimentos minimamente invasivos, ao invés de operar as lesões pela via cirúrgica (visual). Estes equipamentos de imagem são usados para o médico especialista diagnosticar e tratar uma variedade de condições, incluindo tumores no fígado.

Quais São as Principais Abordagens Menos Invasivas para Tumores no Fígado?

A radiologia intervencionista oferece várias opções menos invasivas para o tratamento de tumores no fígado, entre as quais destacam-se:

  1. Ablação por Radiofrequência (RF) ou por Microondas (MW):
    • Utiliza energia térmica (de radiofrequência ou de microondas) por meio de uma agulha inserida diretamente no tumor  para aquecer e destruir as células tumorais.
    • Ideal para tumores pequenos e bem localizados, porém pode ser indicada para tumores maiores, com ou sem associação com a TACE.
  2. Quimioembolização Transarterial (TACE):
    • Combina a administração de quimioterapia diretamente no tumor com a obstrução dos vasos sanguíneos que o alimentam.
    • Eficaz em reduzir o tamanho do tumor de tamanho intermediário ou avançado, único ou múltiplos, e limitar seu crescimento.
  3. Radioembolização (TARE ou SIRT):
    • Utiliza microesferas radioativas que são inoculadas diretamente no tumor, onde emitem radiação para destruir as células cancerígenas.
    • Indicado para pacientes com tumores avançados ou que não são candidatos a cirurgia.

Como Saber se Sou um Candidato para Esses Procedimentos?

Nem todos os pacientes são candidatos ideais para procedimentos de radiologia intervencionista. A elegibilidade depende de vários fatores, que irão ser investigados em sua consulta inicial:

  • Tamanho e Localização do Tumor: Tumores menores e bem localizados geralmente respondem melhor a tratamentos minimamente invasivos.
  • Estado de Saúde Geral: Pacientes com boa saúde geral têm maior probabilidade de se beneficiar desses procedimentos.
  • Função Hepática: A função hepática deve ser suficientemente boa para suportar o tratamento.

Quais São os Benefícios de Optar por Tratamentos Menos Invasivos?

Optar por tratamentos menos invasivos oferece várias vantagens:

  • Menor Tempo de Recuperação: Procedimentos minimamente invasivos geralmente requerem menos tempo de recuperação em comparação com a cirurgia aberta.
  • Menor Risco de Complicações: Menor risco de infecção, sangramento e outras complicações pós-operatórias.
  • Procedimentos Ambulatoriais ou de Hospital-Dia: Muitos tratamentos podem ser realizados como procedimentos ambulatoriais, permitindo que o paciente volte para casa no mesmo dia.

Quais São os Potenciais Efeitos Colaterais?

Como qualquer procedimento médico, os tratamentos de radiologia intervencionista têm potenciais efeitos colaterais, incluindo:

  • Dor ou Desconforto: Pode haver dor ou desconforto no local do procedimento.
  • Febre: Alguns pacientes podem apresentar febre temporária após o tratamento.
  • Reações Alérgicas: Reações alérgicas aos agentes contrastantes usados durante a imagem.

Conclusão

A radiologia intervencionista oferece várias opções eficazes e menos invasivas para o tratamento de tumores no fígado. Consultar um especialista em radiologia intervencionista é o primeiro passo para determinar a abordagem mais adequada para seu caso específico. Essas técnicas avançadas podem proporcionar alívio significativo dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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Tratamento de tumores renais por ablação térmica: Como funciona? https://clinicacible.com.br/tratamento-de-tumores-renais-por-ablacao-termica-como-funciona/ https://clinicacible.com.br/tratamento-de-tumores-renais-por-ablacao-termica-como-funciona/#respond Fri, 26 Jul 2024 00:29:21 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3555 A ablação térmica é um procedimento minimamente invasivo que pode ser utilizado no tratamento de tumores renais. Essa técnica consiste em destruir as células cancerígenas por meio de calor ou frio, sem a necessidade de cirurgia aberta. Existem diferentes tipos de ablação térmica que podem ser utilizados no tratamento de tumores renais, incluindo a ablação […]

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A ablação térmica é um procedimento minimamente invasivo que pode ser utilizado no tratamento de tumores renais. Essa técnica consiste em destruir as células cancerígenas por meio de calor ou frio, sem a necessidade de cirurgia aberta.

Existem diferentes tipos de ablação térmica que podem ser utilizados no tratamento de tumores renais, incluindo a ablação por radiofrequência, a crioterapia (crioablação) e a ablação por micro-ondas. Cada uma dessas técnicas utiliza uma forma diferente de energia para destruir as células cancerígenas.

A ablação térmica é uma opção de tratamento para pacientes com tumores renais pequenos e localizados, que não podem ou não desejam passar por uma cirurgia aberta. Embora a ablação seja uma técnica relativamente nova, sendo que o primeiro caso foi publicado há cerca de 25 anos (1999), diversos estudos mostram que ela pode ser tão eficaz quanto a cirurgia na destruição do tumor e na prevenção de recidivas.

Princípios da Ablação Térmica de Tumores Renais

A ablação térmica de tumores renais é um procedimento minimamente invasivo que utiliza calor ou frio extremo para destruir as células cancerosas. Existem três tipos principais de ablação térmica de tumores renais: a radiofrequência, as micro-ondas e a crioterapia (crioablação).

A ablação por radiofrequência utiliza uma sonda que é inserida no tumor e gera calor através da corrente elétrica que gera ondas de radiofrequência de alta intensidade, aquecendo os tecidos vizinhos da ponta da agulha. O calor destroi o tecido tumoral e é monitorado em tempo real com imagens de tomografia computadorizada. 

A ablação por micro-ondas utiliza uma sonda que emite micro-ondas para aquecer e destruir o tecido tumoral. A ablação por micro-ondas é mais rápida e mais potente do que a ablação por RF mas também pode apresentar mais complicações como sangramento. Ela pode ser usada para tumores maiores ou múltiplos.

A crioterapia (ou crioablação) utiliza uma sonda que circula um gás (Argônio) em alta pressão para congelar o tecido tumoral. O gás entra e sai pela sonda sem entrar em contato com o tecido, circulando por microtúbulos dentro da sonda. Um fenômeno da natureza relacionado à expansão dos gases faz com a temperatura dos tecidos vizinhos caia abruptamente até cerca de 160 graus negativos, o que destroi o tecido tumoral.

Em ambos os tipos de ablação térmica, o tecido tumoral é destruído e o corpo o absorve naturalmente ao longo do tempo. A ablação térmica é uma opção de tratamento promissora para pacientes com tumores renais que não podem ou não desejam se submeter a cirurgia.

Ambos os procedimentos podem ser realizados sob anestesia local + sedação ou sob anestesia geral e geralmente levam menos de duas horas para serem concluídos. Os tumores renais menores, geralmente com menos de 3 cm de diâmetro, têm mais chance de serem tratados em uma única sessão.

A ablação térmica de tumores renais é uma opção de tratamento segura e eficaz, com poucos efeitos colaterais e uma rápida recuperação, para pacientes que não são candidatos à cirurgia ou que preferem evitar a cirurgia. É importante que o paciente discuta todas as opções de tratamento com seu médico antes de tomar uma decisão sobre o tratamento do câncer renal.

Preparação para o Procedimento de Ablação Térmica

Antes do procedimento de ablação térmica, o paciente deve passar por uma avaliação médica completa para determinar se ele é um candidato adequado para o tratamento. O médico pode solicitar exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para confirmar o diagnóstico e avaliar o tamanho e a localização do tumor renal.

Além disso, o paciente deve informar o médico sobre quaisquer medicamentos que esteja tomando, incluindo suplementos. Alguns medicamentos podem interferir com o procedimento de ablação térmica e precisam ser interrompidos antes do tratamento.

O paciente também deve seguir as instruções do médico sobre o jejum antes do procedimento e informar o médico se tiver alguma alergia ou histórico de reações alérgicas a medicamentos ou contrastes usados em exames de imagem.

Durante a consulta pré-procedimento, o médico fornecerá informações detalhadas sobre o procedimento de ablação térmica, incluindo os riscos e benefícios, e responderá a quaisquer perguntas que o paciente possa ter. É importante que o paciente entenda completamente o procedimento antes de concordar em passar por ele.

Cuidados Pós-Procedimento e Monitoramento

Após o procedimento de ablação térmica de tumores renais, é importante que o paciente siga algumas recomendações para garantir uma recuperação adequada e evitar complicações. O monitoramento também é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis recidivas.

Cuidados Pós-Procedimento

Nos primeiros dias após a ablação, o paciente pode sentir dor ou desconforto na região tratada. É comum também haver um pequeno sangramento ou hematoma no local da punção, mas isso geralmente não requer tratamento específico. Pode ser observado um pouco de sangue na urina (hematúria – urina com coloração avermelhada). O médico pode prescrever analgésicos ou anti-inflamatórios para aliviar esses sintomas.

É importante que o paciente evite atividades físicas intensas ou carregue peso nos primeiros dias após o procedimento. O repouso é recomendado, mas sem ficar acamado por muito tempo. É fundamental manter uma boa hidratação e seguir uma dieta equilibrada.

Monitoramento

O acompanhamento médico após a ablação térmica é essencial para avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis recidivas. O paciente deve fazer exames de imagem periodicamente para verificar se o tumor foi completamente eliminado e se não há sinais de novos tumores.

O intervalo entre os exames pode variar de acordo com o tipo e o tamanho do tumor, mas geralmente são realizados a cada três ou seis meses nos primeiros anos após o procedimento. Com o tempo, o intervalo pode ser aumentado, mas o acompanhamento deve ser mantido regularmente.

Caso haja alguma suspeita de recidiva, o médico pode solicitar exames adicionais, como os exames de imagem por TC ou RM e até mesmo uma biópsia, para confirmar o diagnóstico e avaliar as opções de tratamento. Uma segunda abordagem pode ser necessária em tumores maiores, com o resultado potencialmente curativo.

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Câncer de Fígado: Um Guia para Compreender, Prevenir e Tratar https://clinicacible.com.br/cancer-de-figado-um-guia-para-compreender-prevenir-e-tratar/ https://clinicacible.com.br/cancer-de-figado-um-guia-para-compreender-prevenir-e-tratar/#respond Fri, 26 Jul 2024 00:16:14 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3553 Introdução: O câncer de fígado é uma doença complexa e com alta taxa de mortalidade. No Brasil, estima-se que sejam diagnosticados cerca de 30 mil novos casos por ano. Felizmente, com o conhecimento adequado, podemos prevenir, identificar e tratar a doença de forma eficaz. Neste guia, abordaremos os seguintes tópicos: O que é o câncer […]

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Introdução:

O câncer de fígado é uma doença complexa e com alta taxa de mortalidade. No Brasil, estima-se que sejam diagnosticados cerca de 30 mil novos casos por ano. Felizmente, com o conhecimento adequado, podemos prevenir, identificar e tratar a doença de forma eficaz.

Neste guia, abordaremos os seguintes tópicos:

  • O que é o câncer de fígado: definição, tipos e causas.
  • Fatores de risco: quem está mais propenso a desenvolver a doença.
  • Sintomas: sinais de alerta que você não deve ignorar.
  • Diagnóstico: exames e métodos para identificar o câncer.
  • Estágios da doença: como o câncer de fígado é classificado.
  • Tratamentos: opções disponíveis para cada estágio da doença.
  • Prevenção: medidas para reduzir o risco de desenvolver câncer de fígado.
  • Prognóstico: chances de cura e sobrevida.
  • Apoio ao paciente: recursos para auxiliar na jornada contra o câncer.

O que é o câncer de fígado?

O câncer de fígado é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado das células do fígado. Esse crescimento pode formar tumores benignos ou malignos. Os tumores benignos não são cancerosos e geralmente não representam risco à vida, exceto em raros casos em que o seu crescimento pode causar ruptura e sangramento. Já os tumores malignos, conhecidos como carcinomas, podem se espalhar para outras partes do corpo (metástases).

Tipos de câncer de fígado:

  • Carcinoma hepatocelular (CHC): o tipo mais comum, originado nas células hepáticas (hepatócitos).
  • Colangiocarcinoma: surge nos ductos biliares que transportam a bile do fígado para o intestino delgado.
  • Hepatoblastoma: tumor raro que geralmente se desenvolve em crianças.
  • Angiossarcoma: tumor raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado.

Causas do câncer de fígado:

As causas do câncer de fígado podem variar, mas alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença:

  • Cirrose: causada por hepatite B, hepatite C, consumo excessivo de álcool ou outras doenças hepáticas.
  • Hepatite B e C: infecções virais que danificam o fígado.
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA): acúmulo de gordura no fígado sem causa alcoólica.
  • Aflatoxinas: toxinas produzidas por fungos que contaminam alimentos como amendoim e milho.
  • Consumo excessivo de álcool: pode causar danos ao fígado e aumentar o risco de câncer.
  • Tabagismo: aumenta o risco de diversos tipos de câncer, incluindo o de fígado.
  • Diabetes: aumenta o risco de desenvolver doenças hepáticas e câncer de fígado.
  • Obesidade: aumenta o risco de desenvolver DHGNA e câncer de fígado.

Fatores de risco:

  • Idade: o risco aumenta após os 50 anos.
  • Sexo: homens são mais propensos a desenvolver a doença.
  • Etnia: pessoas de ascendência asiática ou africana têm maior risco.
  • Histórico familiar: ter um familiar com câncer de fígado aumenta o risco.

Sintomas:

O câncer de fígado pode ser assintomático em seus estágios iniciais. À medida que a doença progride, os sintomas podem incluir:

  • Fadiga
  • Perda de peso e apetite
  • Náuseas e vômitos
  • Dor abdominal
  • Inchaço abdominal (ascite)
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)
  • Sangramento nasal ou gengival
  • Confusão mental
  • Febre

Diagnóstico:

O diagnóstico do câncer de fígado geralmente envolve:

  • Exames de sangue: para verificar a função hepática e detectar a presença de marcadores tumorais.
  • Exames de imagem: ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) para identificar tumores no fígado.
  • Biópsia: retirada de um pequeno pedaço do fígado para análise laboratorial.

Estágios da doença:

O câncer de fígado é classificado em estágios de acordo com o tamanho e a localização do tumor, a presença de metástases e a função hepática. O estadiamento ajuda a determinar o melhor tratamento e o prognóstico da doença.

Tratamento

O tratamento do câncer de fígado depende do tipo, estágio, tamanho, localização do tumor e da saúde geral do paciente. As principais opções de tratamento incluem:

  • Cirurgia: a ressecção cirúrgica é o tratamento mais comum para tumores pequenos e localizados. A cirurgia pode envolver a remoção de parte do fígado (hepatectomia parcial) ou todo o fígado (hepatectomia total) seguido por transplante de fígado.
  • Ablação térmica: utiliza técnicas minimamente invasivas para destruir o tumor com calor – radiofrequência e micro-ondas são as mais comuns.
  • Quimioembolização: utiliza a administração de quimioterápico e partículas que ocluem as artérias nutridoras do tumor, por meio de um cateter inserido em artéria periférica (femoral – na região da coxa próximo à virilha ou radial – na região do antebraço) e que é guiado por angiografia até a artéria hepática.
  • Radioembolização: microesferas contendo material radioativo são injetadas na artéria hepática, atingindo diretamente o tumor com radiação.
  • Quimioterapia: utiliza medicamentos para destruir células cancerosas, podendo ser administrada por via oral ou intravenosa.
  • Imunoterapia: estimula o sistema imunológico do paciente para combater o câncer.
  • Transplante de fígado: em casos selecionados, pode ser realizada a substituição do fígado doente por um fígado saudável de um doador.

É importante ressaltar que a escolha do tratamento deve ser feita por uma equipe médica multidisciplinar, considerando as particularidades de cada caso.

Prevenção

Embora nem todos os casos de câncer de fígado sejam evitáveis, adotar hábitos saudáveis pode reduzir o risco de desenvolver a doença:

  • Vacinação: Vacine-se contra hepatite B e hepatite A.
  • Álcool: Beba álcool com moderação.
  • Drogas recreativas: o uso de drogas injetáveis propicia o compartilhamento de agulhas e o risco de adquirir o vírus C da hepatite.
  • Dieta saudável: Mantenha uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais, e limite o consumo de alimentos processados, açucarados e gordurosos.
  • Peso saudável: Mantenha um peso saudável através de uma dieta equilibrada e atividade física regular.
  • Controle da diabetes: Se você tem diabetes, siga as orientações médicas para controlar a glicemia.
  • Tabagismo: Evite fumar ou pare de fumar.

Prognóstico

O prognóstico do câncer de fígado depende de vários fatores, como o tipo, o estágio, o tamanho e a localização do tumor, a saúde geral do paciente e a resposta ao tratamento. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

Apoio ao paciente

O diagnóstico de câncer de fígado pode ser um momento difícil e emocionalmente desgastante. É fundamental buscar apoio emocional e social durante o tratamento. Grupos de apoio, terapia individual e familiar podem ser recursos valiosos para auxiliar o paciente e seus familiares a enfrentar a doença.

Conclusão

O câncer de fígado é uma doença séria, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura e sobrevida aumentam significativamente. A adoção de hábitos saudáveis e o conhecimento dos fatores de risco são fundamentais para a prevenção. Lembre-se, se você suspeitar de algum sintoma ou possui histórico familiar da doença, consulte um médico para avaliação e diagnóstico precoce.

Este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica. Sempre procure orientação de um profissional da saúde qualificado.

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Vertebroplastia Percutânea: Precisão no Tratamento de Fraturas Vertebrais https://clinicacible.com.br/vertebroplastia-percutanea-precisao-no-tratamento-de-fraturas-vertebrais/ https://clinicacible.com.br/vertebroplastia-percutanea-precisao-no-tratamento-de-fraturas-vertebrais/#respond Thu, 25 Jul 2024 13:27:01 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3549 Introdução: Alívio Rápido no tratamento da Dor A vertebroplastia percutânea é um tratamento compensador para pacientes que sofrem com dor insuportável secundária a fraturas vertebrais. Este procedimento minimamente invasivo não só oferece o alívio rápido da dor, mas também uma volta quase imediata às atividades diárias para a maioria dos pacientes, transformando a vida de […]

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Introdução: Alívio Rápido no tratamento da Dor

A vertebroplastia percutânea é um tratamento compensador para pacientes que sofrem com dor insuportável secundária a fraturas vertebrais. Este procedimento minimamente invasivo não só oferece o alívio rápido da dor, mas também uma volta quase imediata às atividades diárias para a maioria dos pacientes, transformando a vida de milhares de pessoas que sofrem desta condição ao redor do mundo. 

A Origem da Vertebroplastia: Uma Breve História

Originada na França nos anos 80, a vertebroplastia percutânea foi inicialmente desenvolvida como uma técnica para tratar pacientes com um tipo raro de tumor ósseo benigno, o hemangioma vertebral agressivo. Com o passar dos anos, evoluiu significativamente para tratar uma variedade maior de condições, incluindo as debilitantes fraturas por compressão decorrentes da osteoporose e os tumores vertebrais malignos metastáticos.

O Procedimento: Como Funciona a Vertebroplastia Percutânea?

A capacidade da vertebroplastia percutânea em anular a dor secundária das fraturas vertebrais patológicas apoia-se na injeção de uma resina acrílica (cimento ósseo) especial através de uma agulha fina diretamente na vértebra fraturada, tudo isso sob anestesia e sedação e orientação de imagem em tempo real. Este processo não só estabiliza a fratura, mas também oferece um alívio substancial da dor, muitas vezes dentro de horas após o tratamento.

Quem Pode se Beneficiar?

Indicações Chave:

  • Pacientes com Fraturas por Osteoporose: Ideal para aqueles que sofreram fraturas vertebrais por compressão.
  • Câncer de Osso ou Mieloma Múltiplo: Um alívio para pacientes cujas vértebras foram enfraquecidas pelo câncer.

Vantagens da Vertebroplastia

  • Alívio da Dor Imediato: Muitos pacientes relatam redução significativa da dor quase instantaneamente após o procedimento.
  • Recuperação Rápida e Retorno às Atividades: Minimamente invasiva, a vertebroplastia permite uma recuperação rápida e um retorno mais rápido às atividades normais.
  • Prevenção de Deformidades Futuras: Ao estabilizar a fratura, o procedimento ajuda a prevenir futuras deformidades na coluna vertebral.

Considerações de Segurança: O que Você Precisa Saber

Apesar dos seus muitos benefícios, a vertebroplastia percutânea não é isenta de riscos. Complicações, embora raras, podem incluir infecção, sangramento, ou mais raramente, danos nervosos. A seleção cuidadosa do paciente e a execução por um especialista experiente são cruciais para minimizar esses riscos.

O Futuro da Vertebroplastia

Com avanços tecnológicos contínuos e um melhor entendimento de suas aplicações, a vertebroplastia deve expandir o seu papel no tratamento de condições vertebrais, prometendo ainda mais inovações e melhorias na qualidade de vida dos pacientes.

Conclusão: Por que Considerar a Vertebroplastia Percutânea?

A vertebroplastia percutânea é um procedimento médico que pode proporcionar uma vida sem dor e limitações. A luta contra a dor causada por fraturas vertebrais sintomáticas tem na vertebroplastia percutânea uma aliada em favor da qualidade de vida dos pacientes.

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Perguntas Frequentes Sobre Tratamentos de Tumores no Fígado com Radiologia Intervencionista https://clinicacible.com.br/perguntas-frequentes-sobre-tratamentos-de-tumores-no-figado-com-radiologia-intervencionista/ https://clinicacible.com.br/perguntas-frequentes-sobre-tratamentos-de-tumores-no-figado-com-radiologia-intervencionista/#respond Sat, 15 Jun 2024 13:21:32 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3546 Tire suas dúvidas sobre os tratamentos de tumores no fígado com radiologia intervencionista. Saiba o que esperar sobre o tratamento.

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O Que Devo Esperar Durante a Consulta Inicial?

Durante a consulta inicial, o especialista em radiologia intervencionista avaliará a sua queixa principal, os sinais e sintomas que você está enfrentando, o seu histórico médico e analisará os exames complementares disponíveis (laboratoriais e de imagem). O objetivo é determinar a abordagem mais apropriada para o seu caso. 

Este é o momento ideal para fazer todas as suas perguntas e esclarecer quaisquer dúvidas que possa ter sobre o procedimento a ser proposto, seja ela para diagnóstico ou para tratamento.

É importante esclarecer que a consulta com o radiologista intervencionista tem o objetivo de esclarecer os riscos e benefícios a que você será submetido durante o tratamento intervencionista, assim como orientar as opções alternativas ao procedimento proposto.

Como Funciona a Ablação por Radiofrequência (RF) ou por Microondas (MW) para Tumores no Fígado?

A ablação térmica por radiofrequência (RF) envolve a inserção de uma agulha fina diretamente no tumor, através de uma pequena incisão na pele, geralmente de 0,2 cm de dimensão. O tratamento de tumores por ablação por RF ou por MW pode ser guiado por equipamentos de imagem, seja por ultrassom ou por tomografia computadorizada. Uma vez posicionada, a agulha emite ondas de radiofrequência ou energia por microondas que geram calor, destruindo as células tumorais e preservando o tecido hepático vizinho que é saudável. O procedimento é geralmente realizado sob anestesia geral, mas em alguns casos pode ser feito sob sedação profunda.

O Que é a Quimioembolização Transarterial (TACE)?

A TACE é um procedimento em que a quimioterapia é administrada diretamente na artéria que alimenta o tumor, seguida pela embolização, que bloqueia o fluxo sanguíneo para o tumor. Isso não apenas concentra a quimioterapia no local do tumor, mas também reduz a quantidade de oxigênio e nutrientes para o tumor, ajudando a reduzir o seu tamanho.

Quais São as Etapas da Radioembolização (TARE ou SIRT)?

A radioembolização envolve a injeção de microesferas radioativas na artéria hepática, que transporta sangue ao tumor. As microesferas emitem radiação diretamente no tumor, destruindo as células cancerígenas ao longo do tempo. Este procedimento é indicado para pacientes com tumores não ressecáveis ou avançados.

Quanto Tempo Leva para Ver os Resultados?

O tempo necessário para observar os resultados pode variar dependendo do tipo de procedimento e da resposta individual do paciente. Em geral, os efeitos de tratamentos como a RF podem ser avaliados em semanas, enquanto a redução do tumor após a TACE ou TARE pode levar alguns meses para ser completamente observada.

Existem Riscos ou Complicações?

Embora os procedimentos de radiologia intervencionista sejam minimamente invasivos, existem alguns riscos e complicações possíveis, incluindo:

  • Infecção: Como em qualquer procedimento invasivo, há um risco de infecção no local do tratamento. A utilização de antibióticos profiláticos no momento do tratamento pode reduzir este risco..
  • Sangramento: Há risco de sangramento durante ou após o procedimento.
  • Reações alérgicas: Existe a possibilidade de reações alérgicas ao contraste utilizado para guiar os procedimentos.

Como é o Processo de Recuperação?

A recuperação de procedimentos de radiologia intervencionista é geralmente mais rápida e menos dolorosa do que a cirurgia tradicional. Em geral, a duração de internação hospitalar é de 24 horas, quando necessária. A maioria dos pacientes pode retomar suas atividades normais dentro de alguns dias a uma semana, embora seja importante seguir as recomendações do seu médico para garantir uma recuperação adequada.

Como Sei se Estou Respondendo ao Tratamento?

O seu médico agendará exames de imagem de acompanhamento para monitorar a resposta do tumor ao tratamento. Esses exames ajudam a determinar se o tumor está diminuindo ou se há necessidade de tratamentos adicionais.

Conclusão

A radiologia intervencionista oferece possibilidade de tratamentos minimamente invasivos para pacientes com tumores no fígado – em casos iniciais, intermediários ou avançados, proporcionando uma alternativa eficaz e menos traumática à cirurgia tradicional. Consultar um especialista é essencial para entender suas opções e escolher o tratamento mais adequado para sua condição específica. Com a orientação adequada, esses procedimentos podem melhorar significativamente sua qualidade de vida e oferecer melhores resultados de tratamento.

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A Radiologia Intervencionista para o Tratamento de Tumores no Fígado https://clinicacible.com.br/a-radiologia-intervencionista-para-o-tratamento-de-tumores-no-figado/ https://clinicacible.com.br/a-radiologia-intervencionista-para-o-tratamento-de-tumores-no-figado/#respond Sat, 15 Jun 2024 13:11:44 +0000 https://clinicacible.com.br/?p=3542 O Que é Radiologia Intervencionista? A radiologia intervencionista é uma subespecialidade médica em que o médico especialista utiliza técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), para guiar procedimentos minimamente invasivos, ao invés de operar as lesões pela via cirúrgica (visual). Estes equipamentos de imagem são usados para o médico especialista […]

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O Que é Radiologia Intervencionista?

A radiologia intervencionista é uma subespecialidade médica em que o médico especialista utiliza técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), para guiar procedimentos minimamente invasivos, ao invés de operar as lesões pela via cirúrgica (visual). Estes equipamentos de imagem são usados para o médico especialista diagnosticar e tratar uma variedade de condições, incluindo tumores no fígado.

Quais São as Principais Abordagens Menos Invasivas para Tumores no Fígado?

A radiologia intervencionista oferece várias opções menos invasivas para o tratamento de tumores no fígado, entre as quais destacam-se:

  1. Ablação por Radiofrequência (RF) ou por Microondas (MW):
    • Utiliza energia térmica (de radiofrequência ou de microondas) por meio de uma agulha inserida diretamente no tumor  para aquecer e destruir as células tumorais.
    • Ideal para tumores pequenos e bem localizados, porém pode ser indicada para tumores maiores, com ou sem associação com a TACE.
  2. Quimioembolização Transarterial (TACE):
    • Combina a administração de quimioterapia diretamente no tumor com a obstrução dos vasos sanguíneos que o alimentam.
    • Eficaz em reduzir o tamanho do tumor de tamanho intermediário ou avançado, único ou múltiplos, e limitar seu crescimento.
  3. Radioembolização (TARE ou SIRT):
    • Utiliza microesferas radioativas que são inoculadas diretamente no tumor, onde emitem radiação para destruir as células cancerígenas.
    • Indicado para pacientes com tumores avançados ou que não são candidatos a cirurgia.

Como Saber se Sou um Candidato para Esses Procedimentos?

Nem todos os pacientes são candidatos ideais para procedimentos de radiologia intervencionista. A elegibilidade depende de vários fatores, que irão ser investigados em sua consulta inicial:

  • Tamanho e Localização do Tumor: Tumores menores e bem localizados geralmente respondem melhor a tratamentos minimamente invasivos.
  • Estado de Saúde Geral: Pacientes com boa saúde geral têm maior probabilidade de se beneficiar desses procedimentos.
  • Função Hepática: A função hepática deve ser suficientemente boa para suportar o tratamento.

Quais São os Benefícios de Optar por Tratamentos Menos Invasivos?

Optar por tratamentos menos invasivos oferece várias vantagens:

  • Menor Tempo de Recuperação: Procedimentos minimamente invasivos geralmente requerem menos tempo de recuperação em comparação com a cirurgia aberta.
  • Menor Risco de Complicações: Menor risco de infecção, sangramento e outras complicações pós-operatórias.
  • Procedimentos Ambulatoriais ou de Hospital-Dia: Muitos tratamentos podem ser realizados como procedimentos ambulatoriais, permitindo que o paciente volte para casa no mesmo dia.

Quais São os Potenciais Efeitos Colaterais?

Como qualquer procedimento médico, os tratamentos de radiologia intervencionista têm potenciais efeitos colaterais, incluindo:

  • Dor ou Desconforto: Pode haver dor ou desconforto no local do procedimento.
  • Febre: Alguns pacientes podem apresentar febre temporária após o tratamento.
  • Reações Alérgicas: Reações alérgicas aos agentes contrastantes usados durante a imagem.

Conclusão

A radiologia intervencionista oferece várias opções eficazes e menos invasivas para o tratamento de tumores no fígado. Consultar um especialista em radiologia intervencionista é o primeiro passo para determinar a abordagem mais adequada para seu caso específico. Essas técnicas avançadas podem proporcionar alívio significativo dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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