Esteatose hepática, cirrose hepática, insuficiência hepática aguda, hepatites, e câncer são as enfermidades hepáticas com maior ocorrência na população brasileira. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, as doenças hepáticas possuíam uma taxa de mortalidade de 19% em 2021 no Brasil – tornando-as um perigo real para a população.
Um dos fatores críticos no diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas reside no fato que seus sintomas são geralmente “silenciosos” – ou seja, em muitos casos, os sintomas são quase imperceptíveis nas fases iniciais.
SINTOMAS SILENCIOSOS DE DOENÇAS HEPÁTICAS
Cor amarelada em volta dos olhos e inchaço abdominal são sinais conhecidos de doenças hepáticas – mas antes desses – há sinais sutis que o corpo pode emitir diante de um mau funcionamento do fígado. Eles são:
- Sangramento no nariz.
- Aparecimento de manchas roxas na pele ou vermelhidão na palma da mão.
- Sensação de cansaço excessivo.
- Enjoo após as refeições.
- Dificuldade de concentração e dor de cabeça.
- Suor excessivo.
- Fezes mais claras, constipação ou diarreia.
- Gosto amargo na boca e/ou boca seca.
- Ganho ou perda de peso sem motivo aparente.
NOVOS EXAMES PARA DOENÇAS HEPÁTICAS
Nos últimos anos, o Diagnóstico por Imagens e a Radiologia e Intervencionista gerou grandes avanços para o diagnóstico de doenças hepáticas através de exames de imagem combinados com procedimentos resolutivos e que proporcionam mais bem estar aos pacientes.
É importante salientar que quanto mais precoce for o diagnóstico das doenças hepáticas, maior será sua taxa de cura. E, diante desse desafio, a Radiologia diagnóstica e intervencionista é uma importante aliada para conseguir interpretar os achados de imagem, sejam eles da ultrassonografia Doppler, da elastografia hepática ou da ultrassonografia hepática com contraste por microbolhas, ou no momento da realização de biópsias hepáticas guiadas por ultrassonografia, com o objetivo de fornecer informações relevantes diante dos primeiros sintomas com um alto grau de eficiência.
Saiba mais sobre os exames de Ultrassonografia e de Radiologia Intervencionista de doenças hepáticas.
Texto validado pelo Dr. Ricardo Freitas – médico radiologista intervencionista, pesquisador e Professor Colaborador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. CRM-SP: 138.519
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